Janaina rechaça ser vice e garante: "Sou candidata ao Senado"

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) negou que tenha recebido convite do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para compor como vice a chapa dele ao Governo do Estado, na eleição de 2026.
Segundo ela, houve uma conversa sobre o cenário eleitoral com Pivetta, mas as especulações são infundadas e seu foco segue firme na disputa ao Senado Federal, cargo ao qual já se lançou pré-candidata.
“Fake. Não é verdade. Pivetta nunca me convidou e a gente nunca teve nenhum assunto também que tratasse acerca desse tema. Ele sabe que eu sou candidata a senadora”, disse Janaina ao ser questionada sobre o convite.
“Ele me chamou algum tempo atrás pra perguntar qual seria o meu projeto. Deixei muito claro a ele que seria uma candidatura de Senado, mas em nenhum momento ele me assediou querendo também que eu fosse vice”, completou.
Nos bastidores, a informação de que Janaina poderia ser vice de Pivetta foi ventilada nas últimas semanas.
A deputada, no entanto, rechaçou qualquer possibilidade de alterar sua pretensão política neste momento.
“Se eu sou candidata ao Senado, sou candidata ao Senado, não sou candidata a vice”, afirmou.
Especulações é natural
Segundo a deputada, são naturais as especulações que colocam mulheres como "nome de vice" para somar a chapas masculinas em períodos pré-eleitorais. Ele revelou que já teve até conversas sobre o assunto com o deputado Julio Campos (União), irmão do senador Jayme Campos (União) e pré-candidato ao Palácio Paiaguás.
“É natural que isso gere especulações. Já tive essa conversa com o Júlio Campos também, acerca do senador Jayme. Daqui até lá eu vou ser vice de um monte de gente”, brincou.
“A maioria das vezes especulam as mulheres pra vice, pra somar. Mas o meu objetivo é ser senadora da República, e não vice. Gostaria de ser governadora, mas vice…”, emendou.
A deputada é hoje o nome mais forte do MDB para disputar uma vaga ao Senado em 2026 e, internamente, é também cotada para assumir a presidência do partido em Mato Grosso, com a saída do cacique Carlos Bezerra em agosto deste ano.
No ano que vem, o pleito terá vaga para dois senadores da República.