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Saúde

Com UPA superlotada, Sinop notifica Estado e Regional

12 de Abril de 2019 ás 17h 46min, por Assessoria
Foto por Assessoria

Com uma média de 50 pacientes internados diariamente com quadros considerados extremamente graves e superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Sinop, a Secretaria Municipal de Saúde notificou, nesta sexta-feira (12), a Secretaria de Estado e de Saúde e o Hospital Regional para que adotem medidas imediatas no sentido de transferir os pacientes já regulados.

A preocupação do município é referente principalmente aos casos considerados graves, uma vez que na unidade há pacientes com quadro agudo de natureza clínica, bem como para cirurgias de trauma e pediatria. “A UPA vem enfrentando sérias dificuldades na liberação de pacientes considerados graves e que necessitam de procedimentos de alta complexidade”, relatou o secretário municipal de Saúde, Gerson Danzer, na notificação.

A UPA 24h de Sinop é atualmente administrada pela Organização Social de Saúde Instituto Vida,que também oficiou o município quanto a alta demanda de casos graves internados na unidade. “A UPA é uma unidade de estabilização, ou seja, a gente recebe o paciente e regulamos para o hospital de referência que seria o Regional. Hoje temos crianças internadas de outros município e pacientes entubados, respirando mecanicamente e aguardando vagas”, explicou Danzer.

O secretário de Saúde lembra ainda que, Sinop atende todo o pólo regional de Saúde,que abrange mais de 30 municípios. “Temos um caso de uma criança indígena com suspeita de meningite aguardando vaga de UTI” entre outros casos. Mensalmente o município investe R$ 1.345.000,00 (um milhão, trezentos e quarenta e cinco mil reais), na UPA. Deste valor, R$ 227.500,00 (duzentos e vinte e sete mil e quinhentos reais) são do Ministério da Saúde e R$ 115.750,00 (cento e treze mil e setecentos e cinqüenta reais) da Secretaria de Estado e de Saúde e o restante é custeado pela Prefeitura de Sinop.

“Queremos resolver o problema tanto que sempre disponibilizamos medicamentos, suporte com ambulâncias, até médicos em casos de urgência e emergência, mas chegamos no limite”, finalizou Danzer.