Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Bem vindo ao Visão Notícias - 29 de Março de 2024 - 06:39

POLÍTICA

Vereador participa de manifesto de repudio a violência contra a mulher

19 de Julho de 2021 ás 15h 54min, por Fabrícia Viêro
Foto por ASSESSORIA

Com camisetas brancas e a frase “Ela ama Flores! Mas prefere Respeito!”, dezenas de mulheres e apoiadores pediram a paz as mulheres de Sinop.

O manifesto de repúdio a violência contra a mulher, ocorreu no último sábado (17.07), na Praça da Bíblia, no Centro da cidade.

O vereador Célio Garcia (DEM), prestigiou o evento, que teve o apoio da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, lideranças sociais e AMAPLIS. “Não podemos ficar calados, seja violência física, psicológica, moral, enfim, qualquer ato contra as nossas mulheres precisam ser denunciados, investigados e ainda oferecer um amparo as vítimas e familiares. Já chega, são casos monstruosos que estão sendo registrados em nossa cidade, eu sou contra qualquer ato de violência. Estou junto nesta causa, sou um defensor.” disse Célio Garcia.

Com banner, faixas, cartazes e bexigas na cor branca, o ato chamou a atenção de quem passava pelo local e da mídia. Foi um basta contra os crescentes casos de feminicídio no estado e em memória de Francinete Silva dos Santos, de 32 anos, morta no último dia 09 de julho, em Sinop.

Além de Francinete, outras vítimas de violência doméstica também foram lembradas. “É um manifesto que significa um grito as autoridades, queremos ser respeitadas, amadas e protegidas, nós somos únicas, carregamos por nove meses em nossos ventres, uma vida.”, disse Fátima Scalabrin, psicóloga da Amaplis.

Durante o protesto houve um momento especial com a cantora Josiane, orações e o Cordel Lei Maria da Penha.

Os dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, apontam que quarenta e sete mulheres foram assassinadas em Mato Grosso, no primeiro semestre de 2021. Do total, 23 mortes foram tipificadas como feminicídios.

Das 47 vítimas, a maioria das mortes, ou seja, (38%) ocorreu com uso de arma cortante ou perfurante; 21% com arma de fogo; 21% com outros meios; 9% com arma contundente; 9% por força muscular e 2% utilizaram veículo.