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AGENDA

Prefeita de Sinop e vereadores se reúnem com equipe técnica do Hospital Regional

29 de Abril de 2019 ás 18h 43min, por Assessoria
Foto por Assessoria

A prefeita Rosana Martinelli (PR), acompanhada dos vereadores, do vice-prefeito Gilson de Oliveira (MDB), e do secretário Municipal de Saúde, Gerson Danzer, esteve reunida com a equipe técnica do Hospital Regional de Sinop na manhã desta segunda-feira (29/04), para entender qual a realidade dos atendimentos naquela unidade.

“É uma Sinop sem partido. Por isso, viemos com os vereadores fazer essa visita ao Hospital Regional na busca de soluções e querendo entender por que o Regional não tem atendido à alta complexidade? Essas crianças, esses pacientes que estão na UPA e a população precisam ser atendidos e viemos verificar os leitos. Estamos nos dedicando a isso, para tentar, o quanto antes, encontrar uma solução”, explicou a prefeita.

Acompanharam a prefeita os vereadores Remídio Kuntz (PR) – presidente da Câmara de Sinop -, Mauro Garcia (MDB), Tonny Lennon (MDB), Joaninha (MDB), Maria José da Saúde (MDB), professora Branca (PR), Lindomar Guida (MDB), Leonardo Visera (PP), Ícaro Severo (PSDB), Dilmair Callegaro (PSDB) e Luciano Chitolina (PSDB).

“Nós viemos aqui, todos os vereadores, junto com a prefeita e o secretário de Saúde do município e o vice-prefeito. Viemos cobrar do Estado que seja resolvido o problema da nossa UPA. A nossa UPA não pode mais ser um depósito de gente com crianças morrendo”, destacou o presidente da Câmara, vereador Remídio Kuntz.

O vice-prefeito, Gilson de Oliveira, lembrou, ainda, que desde que assumiu sua gestão, a prefeita Rosana Martinelli tem lutado por melhorias na saúde e que o município tem feito investimentos, mas que é preciso apoio do Estado. “Nossa responsabilidade tem que ser dividida com o Estado porque boa parte dos atendimentos tem que ser feita pelo Estado. Essa visita mostra que o município não está inerte, que estamos buscando meios e procurando quem tem responsabilidade de atender esses pacientes de média e alta complexidades. Não se pode admitir que o Estado jogue a culpa no município”.

Durante a reunião, o diretor do Hospital Regional, Jean Carlos Alencar, reconheceu que a unidade tem um déficit de servidores, porém, a Secretaria de Estado e Saúde já tem trabalhado para resolver o problema e que isso não tem impedido o atendimento de pacientes. 

“Nossas equipes de profissionais têm se desdobrado muito para tentar atender as demandas que hoje batem à nossa porta. É preciso dizer que hoje estamos em processo de contratação, para o próximo mês, atingir nossa necessidade de profissionais. Temos um déficit de profissionais tanto de técnicos de enfermagem, quanto de enfermeiro, mas isso não nos impede de atender à população. Não temos leitos fechados por questão de equipe”.

Outro ponto questionado ao diretor do hospital é referente à UTI Pediátrica, fechada desde 2017. Ele lembrou que desde que foi inaugurado, em 2012, o Regional de Sinop era administrado por Organização Social de Saúde e que em fevereiro deste ano a unidade passou a ser gerida pelo Governo do Estado. 

“Já existe um planejamento da Secretaria para reabertura de UTI pediátrica, assim como finalização das obras que são realizadas e que vão possibilitar [um] salto na melhora dos atendimentos. Isso já está dentro de um planejamento e, principalmente, no que se refere ao atendimento pediátrico, isso é uma das prioridades da Secretaria de Estado de Saúde e o que nos foi repassado é que a secretaria está tentando construir alternativas para isso”, pontuou o diretor. 

Luta pela Saúde
Desde que assumiu sua gestão, em janeiro de 2017, a prefeita Rosana Martinelli tem, junto com a Câmara, solicitado apoio aos gestores do Estado, recorrido à Justiça e também feito reiteradas visitas à Unidade de Pronto Atendimento de Sinop (UPA 24h), alertando quanto à superlotação por casos de pacientes internados.

A ultima visita da prefeita na UPA foi no início deste mês, dia 13 de abril. O número de pacientes internados varia diariamente entre 35 e 50, sendo casos de urgência e emergência (alta complexidade) todos regulados. “A UPA de Sinop não é um hospital. Precisamos de ajuda do Estado”, considerou a prefeita Rosana Martinelli. 

Investimentos na saúde
Em 2018, a Prefeitura de Sinop investiu em saúde duas vezes mais que o exigido em Lei. Foram R$ 110.149.006,35. Deste total, quase R$ 86 milhões (R$ 85.880.527,31) foram em recursos próprios, ou seja, 33,59%. A Lei obriga o município a investir 15%. Na assistência hospitalar e ambulatorial foram aplicados R$ 50 milhões e na atenção básica nas Unidades Básicas de Saúde outros R$ 37,6 milhões.