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Bem vindo ao Visão Notícias - 03 de Maio de 2024 - 20:21

AGRONEGÓCIO

Mendes cobra flexibilização e ameaça endurecer contra empresa

22 de Abril de 2024 ás 08h 45min, por CÍNTIA BORGES - MÍDIA NEWS

O governador Mauro Mendes (União) voltou a fazer criticas as empresas que têm aderido à moratória da carne e da soja, que tem prejudicado produtores da agropecuária de Mato Grosso.

A moratória restringe a compra de soja e carne de produtores mato-grossenses que desmataram áreas, ainda que legalmente, a partir de 2008. Algumas empresas exportadoras têm adotado a prática por pressão de países da Europa. 

O Governo de Mato Grosso, segundo Mendes, estuda algum mecanismo que a morotaria não seja mais usada contra o agro mato-grossense. Ele apontou que o Código Florestal brasileiro permite o desmate de áreas legalmente.

“O governo não vai fazer nada ilegal, não vai trazer insegurança jurídica para as relações, mas ‘pau que bate em Chico, bate em Francisco’. Existe uma lei no País que diz o que pode e o que não pode”, disse.

“Eles, como empresa, são obrigadas a cumprir essa lei. Eles não podem inventar uma lei deles e querer vir impor para nós. Se eles respeitarem nossas leis, serão respeitados, se desrespeitarem vai nos dar o direito de agir de uma forma um pouco mais dura com eles”, emendou.

A declaração foi feita nesta semana à imprensa, quando Mendes esteve na abertura da feira agropecuária em Sinop (a 480km de Cuiabá), Norte Show.

Diálogo

Mendes disse que se reuniu nesta semana com representantes das empresas cobradoras das commodities.

“Estamos conversando, dialogando. Mas já disse lá atrás: se não houve uma flexibilização dessas regras, o governo vai endurecer o tratamento e as relações com essas empresas”, afirmou.

Ano passado, Mendes afirmou que tentaria um acordo com as empresas e se elas continuassem com o “boicote”, encaminharia um projeto de lei ao legislativo para retirar o incentivo fiscal.

“Se não tivermos um acordo, vamos enviar uma lei para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso que retira os incentivos fiscais das empresas signatárias da moratória aqui no Estado. E vamos fazer um debate no Congresso Nacional para mostrar esse desrespeito”, disse à época.